Domingo, 28 de Maio de 2006
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Moimenta foi o suave berço onde viveste a tua infância
Partiste um dia na esperança de um belo sonho poder alcançar...
Agora, meu amigo finalmente conseguiste voar!
És um nobre guerreiro
um amigo com um grande coração
tens a visão duma experiência de vida ilimitável
uma humildade incomensurável
que só os sábios conseguem ter.
Por causa de ti, meu amigo
a vida tornou-se mais pujante
mais cheia e mais generosa para a minha existência !
Se estiveres por perto, tanto melhor
mas se o destino te levar para longe
estarás sempre presente neste cantinho!
Preocupar-me-ei sempre contigo
Procurarei ter notícias tuas
Partilharei a tua vida nos bons e nos maus momentos...
Enfim, continuarei a cultivar este sentimento de nome amizade!
Parabéns, AMIGO doutor Filipe !
Hórus
Terça-feira, 9 de Maio de 2006
És a santa que ouve as nossas alegrias e tristezas
a harmonia do teu amor abençoou-nos
com o teu carinho e amizade.
A tua imensa força interior
libertou-nos da pedra
que nos impedia de andar.
És rainha de um palácio encantado
onde nós minha querida mãe
somos os teus principes.
As tua lágrimas são cristais
de pontas agudas e cortantes
que despedaçam os nossos corações
e torna cinzento o teu belo e colorido
vale encantado.
Mãe, deixa entrar a primavera
e liberta a flor que tens dentro de ti
porque nós, minha querida mãe
seremos eternamente as tuas
sementes que crescem
nesse belo e encantador
jardim maternal.
Hórus
Segunda-feira, 17 de Abril de 2006
Deus...
Porque me pedes
para
sentir em nós
uma razão
para não
ficarmos sós.
Frágil é o meu coração
magoado pela verdade
vítima de ilusão
que perdeu vitalidade.
Graciosa borboleta
prisioneira da sua própria Crisálida
coberta pela sombra impenetrável
que escureçe e torna pálida
a curta vida inalterável.
A alvura do meu ser
entenebrece a minha vida.
Será a impenitência um dom
ou um defeito a rever?
Peço-te, meu Deus
guarda-me esta Terra
que sendo de todos nós
gira de noite e de dia
tão pura e divinal
para que num futuro distante
possa viver livre e em harmonia
neste património natural.
Hórus
Domingo, 26 de Março de 2006
Liberto
o meu corpo
que percorre em silêncio
vales encantados
e imponentes montanhas
na ânsia de encontrar
o caminho iluminado
por velas de aromas inconfundíveis.
e míticos seres, que guardam e protegem
tão precioso local.
Sinto em mim
uma certa melancolia
receio de falhar
e perder a batalha
perante tão grandioso adversário.
Enfrento finalmente o inimigo.
Munido do corselete
da fé e esperança
O poder dos guardiões
É imenso..
A sua insolência
revoltante.
A raiva libertada
do meu corpo
torna-se num forte aliado
no confronto
perante tão impiedosos seres.
Venci o inimigo
depois dum extenso combate.
Meu corpo ensanguentado
por profundos golpes
causados durante a batalha
chega finalmente ao castelo.
Ao entrar na fortaleza
fria como o gelo
e escura como noite sem luar
imploro a Deus que me dê
forças a este já débil corpo
que eu sinto quase desfalecer.
Fecho os olhos
em sinal de fraqueza e cansaço
mas a fé incentiva-me
a abrir novamente os olhos.
Vejo na escuridão
de tão medonho castelo
uma luz cintilante
que ilumina
uma longa escadaria.
Levanto-me
e desço degrau a degrau
cambaleando
Ao chegar
avisto uma suja e húmida
masmorra.
lá dentro a luz
libertada pelo meu coração
em sinal de grito, silenciado pela dor
Aproximo-me, abro a porta
sorrio e digo...
Now, you are free!!!
Hórus
Terça-feira, 21 de Março de 2006
Pai
A vida tem sido ingrata contigo.
Foram muitos os maus momentos
que tu meu querido pai
sofreste no silêncio
da noite.
És um príncipe lutador
que ergues a cabeça
depois de uma dura batalha.
Dás a conhecer a todas as pessoas
sublimes e nobres
sentimentos
que só tu preservas
meu honroso pai.
És a nossa fonte de sabedoria
o nosso protector
que mimas e alegras
os nossos corações
com belas ,
e delicadas palavras.
O brilho do teu olhar
ilumina o nosso caminho,
teu sorriso transmite
alegria e cor à nossa vida,
e o teu amor,
guardado eternamente
nos nossos
corações.
Hórus
Domingo, 5 de Março de 2006
Apareceste
No meu recanto
Por detrás dos fetos.
A tristeza do teu olhar
Dilacerou o meu coração.
A rude mente humana
Retirou-te alegria e esperança
E lançou-te para o abismo.
Alimentei o teu magro corpo
Com comida, calor
e carinho.
Caminhei contigo,
mostrei-te os secretos
e mágicos recantos
da montanha
que me recebeu como um filho.
Chorei de felicidade
ao ver o brilho do teu olhar
que ressuscitou novamente
alegria e a esperança
quase inexistente.
Alimentaste o meu coração
com a tua divina e fiel amizade
carinho e alegria.
As circunstâncias da vida
que me impediam de te ter
levaram-te para longe.
Um novo lar,
uma nova esperança.
Naquele momento
foi imenso
o teu desespero.
Lutaste no objectivo
de te libertares da trela
que te prendia.
O teu olhar começou a perder o brilho
e na humildade que te caracteriza
deitaste-te, e fechaste os olhos
como sinal de profunda dor.
A tempestade da separação
atingiu como um raio
o meu coração
e fez chover lágrimas
como se de uma esponja tratasse
apertada já
pela saudade.
Um ano depois
soube que tinhas morrido.
Quis o destino
que a tua curta vida
acabasse triste.
Mas se Deus existe
tu eras
e serás
eternamente
o meu anjo
Hórus
Domingo, 26 de Fevereiro de 2006
Preciso!!!
acalmar a ânsia.
e encontrar a evasão
deste antro
frio como o gelo
e escuro como a noite.
Desejo cobrir o meu coração
de clorofilas
para iluminar e aquecer
esta cárcere excruciante
e libertar a minha alma.
Tornar-me-ei então
numa bela
e imponente
Águia
simbolo de audácia
e perseverança
e ao som de música celta
voarei até as origens
do meu ser...
Do Gêres
á Irlanda do Norte
os meus olhos
resplandecem
e libertam
águas cristalinas
que se misturam
com a luz
libertada pelo sol
e faz renascer
um belo
e colorido
arco íris.
Iluminam-se
num êxtase
os campos verdes
as papoilas
e as margaridas.
A melancolia
se evaporou
e eu grito
bem alto...
viva a liberdade!
Hórus
Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2006
Procuro-te...
Por terras lusitanas
Entre campos de trigo
semeados por camponeses
e extensos roseirais,
de aromas incandescentes.
Cavalgando ao sabor do vento,
na pele de Pedro Álvares Cabral
percorro belas planícies.
Terra de bravos campinos,
e imponentes touros.
Navego neste imenso mar
na pele de Vasco Da Gama
na incessante esperança
de te encontrar.
Vislumbro audazes pescadores
que enfrentam o imponente
e revolto mar..
Voo alto como uma águia
na pele de Gago Coutinho.
Avisto belas e verdejantes
montanhas,
tenazes pastores
e seus rebanhos,
em profundos e sombrios
Vales.
Bravo coração
desolado pela solidão,
de um amor,
que não existe,
não encontra,
nem sente.
Hórus
Domingo, 12 de Fevereiro de 2006
Levanta-te!
A dor da injustiça,
abateu a tua força...
Agarra a vida com as duas mãos,
e enfrenta dragões e romanos,
como bravo e corajoso guerreiro.
Usa a tua fé como escudo,
e a coragem como espada.
A força irá emergir,
como lava expelida,
de um vulcão.
O brilho do teu olhar,
intenso como o sol,
iluminará as trevas,
e cegará os teus inimigos,
nesta pobre e imunda sociedade.
O teu acto será reconhecido,
por gentes
das cidades,
vilas, aldeias,
e além fronteira .
E o teu nome
e história,
gravados no panteão
nacional,
dos bravos,
e nobres,
guerreiros..
Hórus
Domingo, 5 de Fevereiro de 2006
Corre-me nas veias,
o puro sangue celta.
Antepassados nobres
que navegam,
em tão sublime,
rio vermelho.
Oiço o espirito da natureza.
Os pardais e a cigarra,
silenciam seu canto,
e ouvem o fado,
que a natureza
transmite.
A harmonia
desta união
perpétua,
fortalece,
e faz resplandecer,
o meu corpo
e espírito.
Hórus